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BACK2LIFE – Uma outra perspectiva sobre a realidade

By | BACK2LIFE

UMA OUTRA PERSPECTIVA SOBRE A REALIDADE
O Covid-19 como convite para rever a Humanidade e a evolução da espécie.

Não precisamos ser especialistas em antropologia, geografia ou história para reconhecermos, sem sombra de dúvida, que o planeta onde estamos gira e que por isso há dia e noite e diferentes fases lunares. Mas nunca foi tão evidente que o que é certo agora não é necessariamente a verdade nos minutos seguintes.

 

Vivemos num momento em que tudo acontece muito rápido.

 

O conhecimento é instantâneo e o acesso ao mesmo depende apenas da velocidade de rede, os alimentos crescem em poucos dias, em qualquer altura do ano, e as vacinas criam-se em poucos meses sem necessidade de protocolos que eram até aqui fundamentais. 

O Mundo como o conhecíamos, como estudávamos, mudou e estamos tão abismados com a mudança que nos esquecemos de que ela acontece sem se preocupar com referendos, oposição ou concordância. 

O Mundo mudou mas convidou-nos a mudar com ele. Deu-nos tempo para mudar, mas o tempo dele. A Natureza é soberana e nós impertinentes talvez por isso não vejamos o convite para percebermos que a Humanidade talvez não tenha grande chance contra o que não vê, mas o Sapiens pode evoluir.

Importa esclarecer à partida que não sou negacionista (seja lá o que isso for na cabeça de cada um dos leitores), fundamentalista (apesar de ter o direito de pensar diferente) nem tão pouco evangelizadora (o título deste texto não é “a verdade sobre a actualidade” mas sim “uma reflexão sobre a actualidade”). 

Peço ao leitor que apresenta níveis de irritabilidade com a leitura que feche a página pois não vale mesmo a pena irritar-se com este texto (ele terá menos de uma centena de leitores, asseguro-lhe que raramente alguém partilha os meus textos… fosse assim com o contágio e a humanidade estaria segura). Se por outro lado a teimosia, curiosidade ou indignação o fizer ler o texto até ao fim talvez haja espaço para refletir  sobre qual de nós não aceita uma opinião diferente querendo fazer valer a sua opinião como a verdade absoluta. 

 

Esclarecido isto seguimos.

 

Observar e sentir o dia antes de me manifestar sobre as previsões que fizeram sobre ele é a minha forma de ser e acredite que até aqui em casa gera celeuma com o meu marido que não compreende porque não escolho a roupa dos miúdos no dia anterior.  

Acordar e abrir a porta, sair lá para fora e observar a natureza por uns minutos em silêncio é, para mim, contactar a existência e reintegrar-me a cada dia com o que é um facto, uma verdade e uma observação directa. O tempo é o que é e não o que eu quero que seja. Só chove quando estão reunidas as condições perfeitas para chover. Não se trata de ser o dia certo ou a época do ano. A Natureza está pouco se borrifando para as previsões e não se preocupa com a agenda. A Natureza não tem perfil de instagram nem necessita de likes e shares. A Natureza é, existe. Podemos aceitar ou fazer birra, para ela dá igual. Ela estava cá antes, já acolheu milhares de espécies, e aqui permanece após extinção de tantas e tantas espécies e culturas e aqui continuará quando a humanidade se extinguir.

A Natureza pacientemente acolhe a nossa evolução mas está a ficar, aos meus olhos, um pouco cansada da nossa pouca esperteza, ou como diz o meu Pai, farta da nossa “esperteza saloia”. Temos a mania que somos a espécie dominante e que controlamos o Mundo, que o Mundo precisa de nós. Mas os dinossauros também dominavam o Mundo e agora servem de tema a Museus. Aliás qualquer “um” que tenha tentado dominar o Mundo acabou nos livros de história como histórias, a maior parte delas tristes.

A Covid-19 não está aqui para dominar o Mundo ou exterminar a humanidade. Se fosse para isso talvez a Natureza tivesse usado algo tão mortal como o ébola. A verdade é que a Covid-19 é uma aprendizagem exigente mas suave e que nos dá a oportunidade de aprender. A questão é que numa Humanidade de canudos poucos sabem sobre a vida. Eu também sei pouco mas reflito bastante.

Os temas que motivaram reflexões:

1. Os Números

A matemática é uma criação do Homem na tentativa de se aproximar do código da criação global. Porém a equação para a criação global continua um Divino Mistério. Por isso, quando acontece algo que não entendemos refugiamo-nos nos números. Quantos mortos, quantos recuperados, quantos infectados, quantos testes, quantos segundos para lavar as mãos, quantas horas dura a máscara, quantas lavagens. O quantitativo está de tal forma destacado que já nem o relacionamos ou procuramos ter uma análise critica sobre os números e então, como qualquer criança mais esperta, brincamos com os números fazendo magia aos que ainda não perceberam a lógica matemática, fazendo-os acreditar no que queremos. É fácil assim.

Não é  preciso ter um doutoramento em matemática para perceber a diferença entre milhares e milhões e entender que falamos apenas daquilo que tem registo e por isso não da realidade. É preciso ter discernimento para o que a matemática nos mostra sem a interpretar ao nosso gosto catastrófico de querer gerar o pânico. Talvez se fossemos todos mais honestos, fossemos também mais conscientes. Sim, morrem milhares de pessoas mas são muitas mais as que recuperam. Existem milhões de pessoas infectadas mas na verdade muitas mais do que as que sabemos pois a exactidão obrigaria a falar de pessoas diagnosticadas. 

A questão não está no número a questão está no registo. Pois pertencer aos números significa que de alguma forma sentimos o contágio e somos responsáveis por ele (o nosso e o de outros).

2. Os contágios

Paolo Giordano escreve “O Cov-2 não se interessa por quase nada de nós, não se interessa pela nossa idade, nem pelo nosso sexo, nem pela nossa nacionalidade, nem pelas nossas preferências.” Estas palavras foram bastante esclarecedoras para mim no que diz respeito à democracia do contágio. Todos podemos e vamos ser eventualmente contagiados. 

Eu fiz parte dos números de infectados em Julho de 2020 e correu bem, fiz parte também do número de recuperados. Porém, não tive nem um sintoma o que fazia de mim um potencial vazio numérico não fosse o meu marido ter sintomas e me ter levado a fazer o teste.

 

A pandemia teve um efeito revolucionário na forma como pensamos a nossa individualidade. De repente, em 2020, passamos a ver-nos como pertencentes a uma colectividade e o que fazemos ou não fazemos deixou de dizer exclusivamente respeito a cada um de nós para nos convidar, agora, a ter em conta a presença do outro nas nossas escolhas individuais. 

 

Philip Warren Anderson tinha afinal razão quando, no século passado, afirmou que “o efeito cumulativo das nossas ações individuais sobre a colectividade é diferente da soma dos efeitos individuais. Se somos muitos, cada comportamento nosso tem consequências globais abstratas e difíceis de conceber”. Talvez o contágio seja o sistema mais democrático e honesto neste momento, não aceita luvas, não aceita imunidade política, não esquece mercenários. O contágio coloca-nos em igualdade nesta questão de Ser humano na actualidade apesar de a política nos fazer querer acreditar que o contágio tem horário estabelecido, zonas demarcadas e férias sempre que há futebol ou encontros políticos. 

É importante percebermos que estamos perante qualquer coisa maior, que merece a nossa atenção e o nosso respeito. Que exige de nós todo o sacrifício e toda a responsabilidade de que sejamos capazes de perceber o impacto das nossas ações nos outros e as ações dos outros em nós. Só isso travará o contágio e não as máscaras (senão como justificamos o aumento dos números num momento em que as máscaras dominam o planeta e o álcool gel está mais presente do que a água com sabão).

3. As máscaras

Ah, se ao menos usássemos as máscaras direito. Se ao menos elas tapassem a boca impedindo tanta verborreia, tanta autoridade, tanto pseudo-sabedoria, tantas teorias e tantas certezas num momento claramente marcado pelo desconhecido e pela incerteza.

As máscaras limitam a acção da boca mas também a percepção através da boca. As máscaras quando bem colocadas limitam a captação do prana mas também o olfacto e o nariz empinado. As máscaras são um convite evidente a falar menos e a ouvir mais. A comer menos e jejuar mais. A olhar mais nos olhos. Quão mais silencioso e verdadeiro seria o Mundo se usássemos bem as máscaras. Se vissemos mais, se ouvíssemos mais. Se fossemos mais humanos e menos super-heróis e ditadores de uma política, certeza e sabedoria que é cada vez mais tirana e menos democrática. 

4. O Confinamento

John Donne escreveu “nenhum homem é uma ilha” e, apesar de o ter escrito há 4 séculos atrás, parece que o confinamento nos veio confrontar com essa dura realidade. 

Até confinarmos vivíamos em ilhas pessoais sem nos apercebermos! Partilhávamos a nossa própria ilha sem saber, talvez nos cruzássemos raríssimas vezes com os restantes habitantes ou talvez estivéssemos demasiado cansados e absorvidos nas nossas vidas para perceber as suas presenças próximas e por isso foi tão duro para a maioria perceber que havia mais gente na Ilha e que tínhamos agora de partilhar o espaço o tempo todo. De repente os outros que optamos ter perto pareceram estar demasiado próximos e isso gerou desconforto e rupturas (acho que só não nos separamos dos filhos porque não é permitido mas saltamos de alegria com a carta de alforria de os mandar de novo para a escola). Mas confinar foi também um convite para nos confrotarmos com a vida que escolhemos, usufruirmos do espaço pelo qual hipotecamos a liberdade de fazer o que gostamos, para fazermos o que precisamos para pagar um espaço do qual esperamos um dia usufruir mas que na primeira oportunidade, vulgo férias, abandonamos.

Acredito que a Covid-19 se apresenta menos como uma ameaça e mais como um convite para rever a humanidade e a evolução da espécie através de uma outra perspectiva sobre a realidade. O que tínhamos como certo, como normal, como real foi suspenso e ninguém pode prever por quanto tempo, arriscaria no “para sempre”, até o para sempre durar. Agora é o tempo da novidade, da mudança, do desconhecido e é melhor começarmos a deixar de fazer birra e a aprender a viver nesta nova realidade. Esta é a grande vantagem dos vírus, são mais hábeis do que nós a adaptarem-se a novas realidades. Convém-nos aprender com eles a fazer um melhor uso do que temos e repensarmos COMO QUEREMOS RECOMEÇAR.

– Obra de arte apresentada na imagem é da autoria de Cláudia Santos. Uma obra realizada e vendida na exposição Arte de Bolso na Galeria Sete em Coimbra 🙃

Lara Lima
Fundadora do método BMQ
Formadora da AMAYUR
Formadora reconhecida pela YOGA ALLIANCE
Terapeuta Ayurveda Sénior
Professora Sénior de Yoga.

    BACK2LIFE – Cuidados para o desconfinamento Global

    By | BACK2LIFE

    Cuidados para o desconfinamento Global
    A NATUREZA DESCONFINA TODOS OS ANOS POR ESTA ALTURA, CHAMAMOS-LHE PRIMAVERA.

     

    Prestando atenção à natureza veremos como vivemos num manancial de riquezas, cheio de sentido e significado. Observar e sentir a natureza é voltar ao seio de nossa existência, é nos reintegrarmos, pois somos parte dela também. Este é o propósito deste texto, um convite de reflexão sobre a relação em espelho do momento presente com a Primavera e de nós com a Natureza.

    A primavera é uma estação do ano mas é também o despertar, o desconfiar de meses de “hibernação” conhecido por nós actualmente como confinamento.

    O levantamento do confinamento e os raios de sol cada vez mais presentes despertam as cores lá fora e pequenos gestos trazem aos nossos dias profundas transformações. Dá vontade de sair, abrir os braços, respirar fundo, rir, encher a casa de flores e aos poucos vamos sendo contagiados pela chegada da Primavera, que inspira poetas e artistas de todas as épocas. Assim como a Natureza, também nós sentimos a vontade de renascer, este ano com redobrado entusiasmo, de voltar à alegria que sentimos na infância e à excitação que caracteriza a nossa juventude.

    Mais do que em qualquer outro tempo, mais do que em qualquer outra Primavera, a alegria toma conta não só dos corações humanos, mas também de tudo que nos envolve. Vemos claramente o florescer da Vida nas ruas circulando com mais intensidade por todo o lado, a todos os níveis.

    Esta estação, este momento, caracterizado pela excitação e entusiasmo rasgado pelos raios de sol e expandido pela liberdade de sair é uma proposta irrecusável mas que deve ser aceite com calma e ponderação. Bastam uns quantos anos de vida e observação do que nos rodeia para percebermos que esta chegada da Primavera para ser vivida em pleno deve ser vivida de forma progressiva. Aliás, a Primavera é isso mesmo, um caminho progressivo que te traz do Inverno/confinamento, recolhimento, hibernação para o Verão/desconfinamento, liberdade. Repara na Natureza que tão sábia te mostra que são poucas as horas que convidam, uma vez que as manhãs continuam frias e as tardes frescas. A Natureza desperta mas de forma progressiva, num saborear de liberdade que alimenta. Se seguirmos o exemplo da natureza aquando da chegada da Primavera também a nossa Primavera/desconfinamento se fará de forma tranquila, saudável e nutritiva o que pode ser um desafio para os mais ávidos e pássaros de Primavera.

    Mas nem todos temos de nos refrear em viver a Primavera. Existem muitas pessoas que sofrem com a Primavera. Têm-lhe alergia.

    As alergias são claramente questões do corpo físico bastante incómodas mas na verdade a sua origem está na questão emocional que esconde este medo em florescer, em Ser, em nos validarmos como somos, em nos expormos. As pessoas alérgicas à Primavera são também pessoas alérgicas ao desconfinamento. Se és uma dessas pessoas seguramente que sentes alguma excitação, ela é inevitável, mas logo vem o medo, a  ansiedade e o desconforto. Calma.

    Estamos todos bem e vamos ficar melhor se aceitares continuar a ler este artigo e aplicares algumas das sugestões. Não garantimos a solução de todas as tuas questões porque como sabes o que serve para uns não serve para outros. Esse é o desafio da Primavera e do desconfinamento. Casos específicos carecem de metodologia específica e para isso sugerimos que peças mais informações sobre o programa Back to Life. Lembra-te que se és parte do grupo dos alérgicos à Primavera e queres fazer algo em relação a isso tens de te comprometer com o próprio processo, e assumir um compromisso pessoal para com a Vida deixando de usar a desculpa do “sempre foi assim, sou alérgico”.

    É importante compreender que a Primavera é o processo anual de ensino que absolutamente tudo na vida passa. Todos os momentos hibernais por que passamos, em que tudo aparenta existir sem vida, seja por situações de perdas, decepções ou pelo simples refrear da vida, momentos de pausa que chegam e se instalam. Tudo passa e no seguimento sempre um novo ciclo que se inaugura como Alberto Caeiro escreve tão bem:

    “Quando tornar a vir a Primavera
    Talvez já não me encontre no mundo.
    Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente
    Para poder supor que ela choraria,
    Vendo que perdera o seu único amigo.
    Mas a Primavera nem sequer é uma cousa:
    É uma maneira de dizer.
    Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
    Há novas flores, novas folhas verdes.
    Há outros dias suaves.
    Nada torna, nada se repete, porque tudo é real.

    – Alberto Caeiro –

    O novo ciclo que agora se apresenta não é o regresso a algo mas sim a chegada a algo novo. No tempo actual e proposta de desconfinamento, a primavera é o convite que esperávamos para abrir  as janelas da casa, e da alma, para deixar entrar o aroma de novas possibilidades e deixar ir o aroma embolorado do medo. Mas para vivermos com saúde esta temporada há que refrear a intensidade e exercitar a entrega consciente. A primavera convida e a consciência abraça. Não temas as abelhas, as alergias, os pólens sai de coração aberto e cauteloso, tens muito tempo para desabrochar e florescer, vê a papoila, observa a borboleta. Não forces a saída do casulo, vai com calma e em breve terás chegado a todo o potencial da liberdade de Ser.

    • Reforça o teu sistema imunitário.
    • Integra novas rotinas de purificação da “tubagem” que leva o prana (energia vital) e o alimento até às tuas células.
    • Nutre o teu corpo com o alimento mais fresco, mais colorido, mais verdadeiro.
    • Faz exercício.
    • Liberta-te da prisão das redes sociais e das horas fechadas entre paredes.
    • Sê feliz.
    • Inscreve-te no Programa de Dinacharya e aprende mais sobre estas rotinas que farão de ti o melhor jardineiro de sempre desse jardim que és mas que permaneceu anos abandonado.
    • Marca a tua consulta e permite-te viver no teu máximo potencial, livre de anti-histamínicos, bombas da asma, lenços de papel, nariz a pingar e comichão nos olhos.

    Tu tens o poder de agir e mudar o que quiseres.

    Queres mesmo continuar a viver assim?

    Lara Lima
    Fundadora do método BMQ
    Formadora da AMAYUR
    Formadora reconhecida pela YOGA ALLIANCE
    Terapeuta Ayurveda Sénior
    Professora Sénior de Yoga.

    BACK2LIFE | Para viver a vida temos de aprender a deixar de usar como desculpa.

    By | BACK2LIFE

    Amar é um verbo, amar-te uma prioridade.
    PARA VIVER A VIDA TEMOS DE APRENDER A DEIXAR DE A USAR COMO DESCULPA.

    Creio que uma das grandes questões da vida do Ser humano é perceber que a sua existência social apesar de fundamental para o equilíbrio global está longe de determinar esse mesmo equilíbrio e por isso, seja qual for o papel que desempenhamos a cada momento, a questão que resume tudo penso ser: “será que acertei”.

    Basta uns quantos anos de vida e alguma maturidade para perceber que erramos. Erramos muito, simplesmente porque o erro está assente num desvio padrão em relação à média. Erramos tanto que quando acertamos olhamos em volta à procura de um megafone que exalte o sucesso e a frustração aparece num pulo quando não somos percebidos.

    Este é o sucesso do programa Back to Life. Quando nos comprometemos com o próprio despertar, e assumimos um compromisso pessoal para com a Vida passamos a viver a vida e não a usá-la como desculpa para os nossos pensamentos, atitudes e reacções.

    Como encorajadora deste processo percebo quanta força, disciplina, resiliência e determinação são necessárias para manter um caminho dorido no processo de mudar a própria estrutura da personalidade. Este caminho não se percorre apenas estudando conceitos filosóficos em livros e palestras. Este caminho vive-se, e na maior parte das vezes de forma bem prática e dorida. Por isso, quando recebo um texto como este que partilho em seguida sobre o processo, sinto uma profunda gratidão e reconhecimento pela Vida e por poder assistir a estas metamorfoses.

    “Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das ideias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida a tentar fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.

    Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a estes. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha preencher o buraco que nós cavámos. A insatisfação e o vazio interior transformam-se na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.

    Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar na sua vida um amor de verdade.”

    N.R. 2021

    No último artigo desta rubrica, Back to Life, falei do tipo de pessoas que me procura mas não revelei o denominador comum. Esse denominador comum revelo agora – DESAMOR PRÓPRIO. Seja qual for o argumento, o contexto, a situação que te traz a este sofrimento ele tem uma única causa: a sede pelo prazer e inevitável apego por algo perene e exterior, afinal a única coisa que existe para sempre, para ti, é a tua linha cronológica. Só a linha cronológica do corpo físico é eterna e por esse motivo também é eterna a saudade perante quem parte.

    De facto, quando buscamos no outro a fonte de prazer afastamo-nos na verdade que existe em cada um de nós. O amor não é o outro, o amor é aquilo que fazemos do outro. Se o outro fosse a fonte do amor então todos os Seres estariam num processo amoroso pela mesma pessoa porém nem Deus que é fonte de amor envolve a humanidade quanto mais aquela pessoa a quem entregas-te a tua felicidade e plenitude. Amar é importante mas amar-te é fundamental. Como amar o outro quando não reconhecemos quem somos?

    Só o amor próprio pode fazer-nos compreender as diferenças. Do entendimento pessoal de que somos amados mesmo quando erramos, e a maior parte das vezes erramos por amor, é que surge a compaixão pelos erros dos outros. Pois que possamos fazê-lo para nós mesmos e assim crescer na tranquilidade de viver a vida na plenitude do que somos, do momento e do contexto de forma a podermos “amar o outro assim como a ti mesmo”.

    Lara Lima
    Fundadora do método BMQ
    Formadora da AMAYUR
    Formadora reconhecida pela YOGA ALLIANCE
    Terapeuta Ayurveda Sénior
    Professora Sénior de Yoga.

      BACK2LIFE | Não cabe ao terapeuta motivar ou curar

      By | BACK2LIFE

      Não cabe ao terapeuta motivar ou curar,
      AO TERAPEUTA CABE APENAS MOSTRAR O CAMINHO E ILUMINAR A CHEGADA.

      Vivemos numa sociedade nominal.

      Actualmente tudo tem de ter um nome para existir. Se não tem nome, não existe (excepção feita aos nados mortos que infelizmente em Portugal são obrigados a ter um número de contribuinte mas não permissão para registo notarial, afinal, aqueles Seres “não existiram”?!?). Assim aconteceu também com a força da gravidade (“inventada” por Isaac Newton).

      Da mesma forma acontece com os processos de cura, as terapias, que se não tiverem um nome e descritivo (leia-se por descritivo um “nome de família” que permita o seu reconhecimento no “estatuto social” do mundo das terapias) não são validadas podendo até mesmo ser desmerecidas e escarnicadas quando o seu nome não é reconhecido pelos grandes juizes da verdade que habitam no mais comum humano.

      “É fundamental ter na Vida alguém que nos inspira, que nos chama pelo nome e que nos mostra que somos capazes de tudo o que sonhamos numa melhor versão de nós mesmos.”

       

      Um nome parece trazer a segurança da forma e havendo uma forma “o bolo sai sempre igual” repetem cheios de certeza os incautos na caminhada de auto-conhecimento. Só que não, a questão não é o nome, nem a forma. A questão é o processo. O processo que cada um percorre e que é único. O processo pessoal que não serve um protocolo, que não se encaixa num template, que não se delimita com muros auto-erguidos que nos fazem perder a noção do limite que devíamos impor à liberdade pessoal de nos condicionarmos. Mas a sociedade nominal gosta de formas, de nomes e por isso precisamos de alguém que nos inspire a esquecer, a ultrapassar os muros das nossas próprias prisões. E isso é um processo único, especial, demasiado importante para demitirmos a nossa responsabilidade mas onde felizmente podemos ter convidados especiais para nos acompanharem, nos mostrarem o caminho e iluminarem  chegada. Porque existe de facto, na vida de alguns de nós, um momento em que sentimos uma vontade incontrolável de parar e reavaliar. Não me refiro a momentos comuns como as passagens de ano e aniversários (apesar de reconhecer que estes podem ser momentos catársicos) mas a momentos efectivos em que procuramos o propósito da vida (para além da corrida entre casa, trabalho e pequenos momentos de lazer que nos sabem a pouco).

      Para nós, no BMQ, esse processo de auto-conhecimento tem o nome de BACKTOLIFE. Decidimos dar este nome ao processo que, sem forma, protocolo ou template, usa um conjunto de ferramentas comuns: Yoga, Ayurveda, Psicologia, Nutrição, Coaching; para ajudar a encontrar o caminho de quem nos procura para caminhar de encontro com a vida que deseja criar para si.

      Após uma única sessão, é fácil perceber que algo mudou. A memória aclara, a concentração aumenta, a agitação da mente reduz, a ansiedade atenua e o corpo relaxa. Todo o sistema é revitalizado. Dá-se uma verdadeira purificação e rejuvenescimento do corpo e mente. Isso é terapia, pelo menos aos meus olhos.

      “Porque existe de facto, na vida de alguns de nós, um momento em que sentimos uma vontade incontrolável de parar e reavaliar.”

       

      Se fazes parte desse diminuto mas crescente clã de “alguns de nós” seguramente esse momento já te bateu umas certas vezes na vida, aparecendo como uma vontade simples de ficar em silêncio ou, para os mais loucos e aventureiros, uma tentativa de esticar o silêncio de um momento para o dia inteiro. Porém, por vergonha, baixa-auto-estima e forte julgamento pessoal talvez tenhas cedido ao berro estridente de uma voz interior que aponta: “que disparate, que perda de tempo, deixa para mais tarde”; e assim vamos protelando a existência para a saudosa lembrança daqueles que ficam quando partimos.

      Asseguro-te que é possível VIVER a Vida de forma clara, objectiva, plena e prazeirosa. Arrisco até dizer que é possível ser feliz a tempo inteiro pois apesar de não teres controlo sobre a Vida tens um poder pessoal incrível de intervir nela.

      Repara, SABES TANTO DE TANTAS COISAS : sabes do teu trabalho e possivelmente de mais dois ou três (porque te fizeram acreditar na importância da multidisciplinariedade), sabes sobre família, educação, parentalidade e  crises conjugais. Sabes sobre direitos sociais, ambiente, história, ciência e política, mas POUCO SABES DE TI. Controlas agendas, máquinas, pessoas, tempo e calendários mas tens uma dificuldade incrível em controlar a própria mente e canalizá-la à tua vontade.

      Este é o lugar comum da maior parte da humanidade que parasita a vida escrava dos desejos e aversões sem poder pessoal de investigar as suas vontades não contaminadas pela ambição de ser em comparação ao outro. Este é o lugar da maioria de nós antes de se tornarem em “alguns de nós”. Esse momento de metamorfose inicia no momento em que aparece o questionamento, eu chamo a isso o primeiro despertar. Mas, como todos os despertares dos últimos anos, habituaste-te a ignorar o despertador (esse aparelho que de tão indelicado deixou de ter forma própria e é agora um acessório sem grande destaque em qualquer telemóvel) e a ficar um pouco mais onde estás apesar de saberes que em breve vais saltar da cama taquicárdio e atrasado para coisa alguma.

      Mas talvez hoje tenha acontecido de forma diferente. Talvez por leres um livro, ou por te teres cruzado com um amigo que não vias há dias (e quando deste por ti passaram afinal anos) e perceberes o tão bem que está em comparação  a ti que pareces Pai dele, ou talvez estejas a passar por uma crise pessoal, familiar, conjugal ou profissional. Seja o que for que tornou este momento diferente agradece pois este é o teu MOMENTUM. Este é de facto “o primeiro dia do resto da tua vida” como canta Sérgio Godinho.

      Existem 3 tipos de pessoas que me procuram:

      1. A grande maioria que não sabe descrever de forma clara e objectiva a verdadeira razão que a traz até mim mas que que se cruzou com o tal amigo que lhe comentou da transformação pessoal efectiva que obteve com o Programa Back2Life e que partilha o meu contacto.
      1. Os “casos perdidos ou ignorados” pela medicina Ocidental que querem fazer algo por si mesmos uma vez que os outros que validam lhes dizem que não há mais nada a fazer (exemplo: doentes oncológicos, dependentes químicos de ansiolíticos e antidepressivos, casais com problemas de fertilidade, diabéticos, hipertensos, TOC, doentes crónicos de desordens esqueléticas, incontinência urinária e fecal)
      1. E alguns, felizmente cada vez mais, casos de despertares que querem finalmente começar a viver as suas vidas de forma consciente ora porque viveram recentes perdas, rupturas ou muito frequentemente grávidas que sabem que agora é o momento para aproveitarem a oportunidade de tomarem as rédeas da sua Vida e felicidade.

      Felizmente são cada vez mais os que se comprometem com o despertar mas ainda existe uma franja que quando confrontado com o “frio lá fora” decidem que ainda não é o momento certo para despertar e preferem recolher ao aconchego da rotina que não resulta mas conforta. A questão agora é tua – “Não sei se vale a pena investir este tempo em mim, este dinheiro. Como posso ter garantias do resultado? E se for apenas mais um daqueles impulsos de mudança que acabo por largar com o tempo”.

      Pois, o compromisso com o próprio despertar, de assumir um compromisso Back2Life, é de facto uma decisão pessoal pois não cabe a ninguém, que não tu mesmo, convencer-te a fazer algo, motivar-te. A motivação é algo que tem de vir de dentro e que só lidera o primeiro passo. É preciso muita força, disciplina e determinação para manter um caminho que, te asseguro é feito de solavancos, desafios, corpo e mente doridos. Só não sabe isso quem nunca caminhou.

      Assumir a liderança da tua Vida é A CAMINHADA da tua Vida, bem mais exigente que um doutoramento ou qualquer grau académico pois este processo de mudar a própria natureza da mente para que manifeste algo que antes não se evidenciava na estrutura da personalidade é algo que não se consegue apenas estudando conceitos filosóficos em livros e palestras. A MUDANÇA DE PARADIGMA é algo que tem de ser praticado e descoberto pessoalmente para se ter a verdadeira experiência dos seus benefícios.

      Para podermos dar este mergulho, precisamos de três coisas: (i) método certo, (ii) instruções certas e (iii) compreensão certa. As duas primeiras O PROFESSOR QUALIFICADO garante, a outra depende apenas de ti.

      Vamos a isso?

      [ Lara Lima ]

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      BACK2LIFE | Porque todos temos duas Vidas

      By | BACK2LIFE

      Porque todos temos duas Vidas,
      A SEGUNDA COMEÇA QUANDO PERCEBEMOS QUE TEMOS APENAS UMA

       

      Existe um momento na vida em que, alguns de nós, sentimos uma vontade incontrolável de parar e reavaliar. Não me refiro a momentos comuns como as passagens de ano e aniversários. Refiro-me a momentos efectivos em que procuramos o propósito de uma vida corrida entre casa, trabalho e pequenos momentos de lazer que nos sabem a pouco, que existem aos poucos e mesmo nessa migalha de existência são relegados para o tempo de um futuro incerto numa sociedade em que ter nome, fama e dinheiro é premissa de existência e tudo o que não seja uma acção em prol disso mesmo é pura perda de tempo.

      Se fazes parte desse diminuto mas crescente clã de “alguns de nós” seguramente esse momento já te bateu umas certas vezes na vida, aparecendo como uma vontade simples de ficar em silêncio ou, para os mais loucos e aventureiros, uma tentativa de esticar o silêncio de um momento para o dia inteiro. Porém, por vergonha, baixa-auto-estima e forte julgamento pessoal talvez tenhas cedido ao berro estridente de uma voz interior que aponta: “que disparate, que perda de tempo, deixa para mais tarde”; e assim vamos protelando a existência para a saudosa lembrança daqueles que ficam quando partimos.

      Asseguro-te que é possível VIVER a Vida de forma clara, objectiva, plena e prazeirosa. Arrisco até dizer que é possível ser feliz a tempo inteiro pois apesar de não teres controlo sobre a Vida tens um poder pessoal incrível de intervir nela.

      Repara, SABES TANTO DE TANTAS COISAS : sabes do teu trabalho e possivelmente de mais dois ou três (porque te fizeram acreditar na importância da multidisciplinariedade), sabes sobre família, educação, parentalidade e  crises conjugais. Sabes sobre direitos sociais, ambiente, história, ciência e política, mas POUCO SABES DE TI. Controlas agendas, máquinas, pessoas, tempo e calendários mas tens uma dificuldade incrível em controlar a própria mente e canalizá-la à tua vontade.

      Este é o lugar comum da maior parte da humanidade que parasita a vida escrava dos desejos e aversões sem poder pessoal de investigar as suas vontades não contaminadas pela ambição de ser em comparação ao outro. Este é o lugar da maioria de nós antes de se tornarem em “alguns de nós”. Esse momento de metamorfose inicia no momento em que aparece o questionamento, eu chamo a isso o primeiro despertar. Mas, como todos os despertares dos últimos anos, habituaste-te a ignorar o despertador (esse aparelho que de tão indelicado deixou de ter forma própria e é agora um acessório sem grande destaque em qualquer telemóvel) e a ficar um pouco mais onde estás apesar de saberes que em breve vais saltar da cama taquicárdio e atrasado para coisa alguma.

      Mas talvez hoje tenha acontecido de forma diferente. Talvez por leres um livro, ou por te teres cruzado com um amigo que não vias há dias (e quando deste por ti passaram afinal anos) e perceberes o tão bem que está em comparação  a ti que pareces Pai dele, ou talvez estejas a passar por uma crise pessoal, familiar, conjugal ou profissional. Seja o que for que tornou este momento diferente agradece pois este é o teu MOMENTUM. Este é de facto “o primeiro dia do resto da tua vida” como canta Sérgio Godinho.

      Existem 3 tipos de pessoas que me procuram:

      1. A grande maioria que não sabe descrever de forma clara e objectiva a verdadeira razão que a traz até mim mas que que se cruzou com o tal amigo que lhe comentou da transformação pessoal efectiva que obteve com o Programa Back2Life e que partilha o meu contacto.
      2. Os “casos perdidos ou ignorados” pela medicina Ocidental que querem fazer algo por si mesmos uma vez que os outros que validam lhes dizem que não há mais nada a fazer (exemplo: doentes oncológicos, dependentes químicos de ansiolíticos e antidepressivos, casais com problemas de fertilidade, diabéticos, hipertensos, TOC, doentes crónicos de desordens esqueléticas, incontinência urinária e fecal).
      3. E alguns, felizmente cada vez mais, casos de despertares que querem finalmente começar a viver as suas vidas de forma consciente ora porque viveram recentes perdas, rupturas ou muito frequentemente grávidas que sabem que agora é o momento para aproveitarem a oportunidade de tomarem as rédeas da sua Vida e felicidade.

      Felizmente são cada vez mais os que se comprometem com o despertar mas ainda existe uma franja que quando confrontado com o “frio lá fora” decidem que ainda não é o momento certo para despertar e preferem recolher ao aconchego da rotina que não resulta mas conforta. A questão agora é tua – “Não sei se vale a pena investir este tempo em mim, este dinheiro. Como posso ter garantias do resultado? E se for apenas mais um daqueles impulsos de mudança que acabo por largar com o tempo”.

      Pois, o compromisso com o próprio despertar, de assumir um compromisso Back2Life, é de facto uma decisão pessoal pois não cabe a ninguém, que não tu mesmo, convencer-te a fazer algo, motivar-te. A motivação é algo que tem de vir de dentro e que só lidera o primeiro passo. É preciso muita força, disciplina e determinação para manter um caminho que, te asseguro é feito de solavancos, desafios, corpo e mente doridos. Só não sabe isso quem nunca caminhou.

      Assumir a liderança da tua Vida é A CAMINHADA da tua Vida, bem mais exigente que um doutoramento ou qualquer grau académico pois este processo de mudar a própria natureza da mente para que manifeste algo que antes não se evidenciava na estrutura da personalidade é algo que não se consegue apenas estudando conceitos filosóficos em livros e palestras. A MUDANÇA DE PARADIGMA é algo que tem de ser praticado e descoberto pessoalmente para se ter a verdadeira experiência dos seus benefícios.

      Para podermos dar este mergulho, precisamos de três coisas: (i) método certo, (ii) instruções certas e (iii) compreensão certa. As duas primeiras O PROFESSOR QUALIFICADO garante, a outra depende apenas de ti.

      [Lara Lima]

       

      Vamos a isso?

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