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Belly Love

By 07/06/2020 Novembro 6th, 2020 No Comments
O que têm a dizer sobre

Belly Love

Catarina Alarcão

Entrei no BMQ por sugestão de um amigo para ir conhecer o espaço e tomar um chá…Entrei um dia…nunca mais de lá sai.

Eu, a Inês, a Lara e o BMQ temos uma longa história. Uma história feita de partilhas, de ensinamentos, de angústias, de momentos de riso, de maluquice, de seriedade, de preocupação, de uma grande, e única, cumplicidade.

Não é fácil descrever o que é tão fácil de sentir e, talvez quando a proximidade é grande, essa tarefa seja ainda mais difícil. Resumir, em poucas palavras, o que significam a Lara e o BMQ seria, de todo, uma tarefa impossível.

Fazer um testamento sobre esse significado correria o risco de que ninguém o lesse. Contudo, há coisas que não podem deixar de ser ditas. Um dia a Inês vai ler e perceber a importância dessa pessoa e desse espaço na vida dela. Hoje, quem as leia talvez vá a tempo de poder sentir o mesmo que nós as duas, aliás, os três. Sim, porque os pais também ocupam um lugar muito especial no BMQ. Assim, este é o testemunho de uma família feliz.

Tudo começou com uma partilha com a Lara do meu desejo de ser mãe. Depois um pacote de açúcar, talvez por destino, caiu na chávena da Lara dizendo “um dia vais sentir um pontapé meu dentro da tua barriga”. Esse pacote foi me por ela oferecido e foi assim que tudo começou. Esse pacote está colado nas primeiras páginas de um livro que escrevi para a Inês durante a gravidez.

9 meses parecem muito mas passam tão rápido e depois deixam tantas saudades. Sobretudo quando foram 9 meses simplesmente fantásticos como os nossos.

A Inês foi, e é, uma bébé especial. Claro que para todas as mães todas as bebés são especiais… Crescemos juntas e fomo-nos conhecendo ao longo desse período fantástico que é estar grávida. Essa descoberta mutua não teria sido a mesma sem o BMQ e a Lara (L&BMQ).

Ali e com ela aprendemos tudo o que precisámos para viver uma gravidez tranquila, a fazer a vida de sempre e a sentirmo-nos as mulheres mais bonitas do mundo. Ali, os medos desapareceram; conhecemos o nosso corpo; percebemos como a Inês se movimentava dentro dele; proporcionamos-lhe a tranquilidade e a confiança necessárias para crescer e nascer. É certo que a Lara e O BMQ não fariam o que fizeram se não tivéssemos confiado neles a 100%.Mas também é certo que a gravidez e o nascimento da Inês não teriam sido perfeitos como foram sem eles.

Descrever o dia do parto seria, provavelmente, muito chato para a maioria das pessoas que poderão ler estas palavras. Tudo começou as 4 da manhã com uma sms para a Lara…a primeira pessoa a saber que tinha chegado o dia…A Inês nasceu depois as 1530 (depois de muitas sms trocadas….) e foi o momento mais marcante da minha vida. Tudo aconteceu de forma tão natural e rápida que, no dia seguinte, dizia que estava preparada para ter outro filho. O pai esteve sempre presente e a força e confiança que nos transmitiu e que tanto nos ajudou também tem o seu quê de L&BMQ

Hoje, com quase 5 meses, delicio-me a olhar para a Inês. É uma bebe tranquila e doce, com uma vontade doida de conhecer o mundo e de ser feliz. A Inês foi o primeiro bebé totalmente BMQ. Não tenho muitas dúvidas de que quem a conhecer vai querer que o seu/sua filho(a) também façam parte desta família especial. São laços que se criam e que perdurarão por toda uma vida..

Para ti Lara, este é o nosso testemunho. Obrigada por existires e por nos ajudares a ser felizes.

Sandra Margato

A Lara acompanhou-me na minha gravidez desde o momento que eu soube que estava grávida até ao dia do nascimento da Luísa. Como já praticava Yoga, regularmente, não interrompi a minha prática. Ao longo desta viagem de nove meses (já a terceira), a Lara foi adaptando o meu treino, semana a semana, ao meu estado físico. Através do treino, das várias asanas, fui conhecendo cada vez mais as capacidades do meu corpo e respeitando as suas limitações e isso foi-me transmitindo confiança e tranquilidade. Apesar de grávidas, e de parecer que a nossa vida gira em torno daquele pequeno ser que cresce dentro de nós, continuamos a ser mães, esposas, profissionais, donas de casa e por vezes sentimos que nem sempre conseguimos estar à altura de cada um destes papéis. Nesta gravidez senti-me bem com o meu corpo até ao dia do parto, sem limitações físicas e os desconfortos habituais da gravidez (pernas inchadas, cãibras, cansaço) e senti-me capaz de acompanhar as brincadeiras dos meus filhos e aproveitar ao máximo cada dia desta gravidez. Nas semanas que antecederam o parto, a Lara começou a preparação para o grande dia. Ensinou-me a respirar para controlar a dor, como aliviar as dores através das massagens que o meu marido poderia fazer, como, onde e quando fazer força para a expulsão, mas também a conversar com a Luísa e a interagir com ela ainda através da barriga. Quando chegou o momento do parto, às 40 semanas eu estava preparada e confiante. No dia 8 de Outubro, após a ruptura do saco aminótico, fui para a maternidade tranquila e certa daquilo que queria. A Luísa nasceu nesse dia, ao final da tarde, através de um parto natural. Apesar de não ter planeado um parto sem epidural, tudo aconteceu tão rapidamente, que não houve tempo para a analgesia. Apesar da ansiedade (e medo à mistura) as indicações que a Lara me tinha transmitido permitiram-me acalmar entre as contracções e saber quando e onde fazer força. E assim nasceu a Luísa de um parto rápido e maravilhoso (tão ou mais simples que os dois anteriores).

Agora continuamos a treinar com a Lara (a Luísa acompanha-me sempre que vou treinar e adora a Tia Lara). Três semanas depois do parto já tinha recomeçado os treinos. A minha recuperação física foi muito mais rápida desta vez, e duas semanas depois do parto já vestia a maioria das minhas calças… O acompanhamento do pós-parto tem sido importante para ajudar a recuperar a minha forma física, mas tem-me ajudado, principalmente, a sentir-me bem comigo e, consequentemente, com os outros.

Método BmQ

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