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Novembro 2020

YOGUI LIFE | O início de um caminho que se faz caminhando

By | YOGUI LIFE

A PARTILHA DE UMA EXPERIÊNCIA QUE PREPARA PARA VIVER DE FORMA ECOLÓGICA

 

Como já deves ter percebido, este Blog segue uma estrutura de publicações e abrimos hoje esta nova rubrica “YOGUI LIFE”.

Esta rubrica, que sairá na última semana de cada mês, é em género de crónica pelo que se baseará em aspectos do meu percurso e experiência pessoal, ainda que nem sempre respeitando a sua cronologia, e numa linguagem simples e directa. Por se basear na minha pessoa encontrarão referência constante a textos e conceitos do Yoga e Ayurveda que estão profundamente integrados na minha Vida e dos quais não consigo dissociar a minha existência. A única diferença é que os acontecimentos mais recentes, de 20 anos para cá, são conscientes do corpo de conhecimento Ayurveda e Yogui enquanto que anteriormente eram apenas “loucuras” pessoais.

Assim, como tudo o que está presente na Natureza, também eu sou formada por cinco elementos essenciais que se manifestam em mim (como em ti e tudo o que existe na Natureza) de forma única e exclusiva desenhando forma, traço de personalidade e metabolismo. A esta combinação única o Ayurveda define de PRAKRITI e de forma muito rudimentar ela é traduzida como dosha de origem (o que não é bem assim mas cujo esclarecimento ficará para outra rubrica).

A motivação para escrever esta crónica é fruto dos elementos manifestados em mim: AKASH (espaço) e VAYU (ar) que me fazem fantasiar sobre tudo o que me acontece e ter grande vontade de partilhar; sobretudo porque o meu AGNI (fogo) faz-me acreditar que se me aconteceu a mim seguramente que é algo lógico e claro que acontecerá também a vocês (?!) e por isso será de vosso interesse a partilha (ou não); por outro lado, o elemento JALA (água) oferece-me uma excelente memória pelo que este caminho promete ser longo e o elemento PRTHIVI (terra) dá-me a estrutura e resistência para seguir partilhando por bom tempo.

Apresentações feitas hoje inicio então um pouco sobre a minha história.

Ter uma Vida Consciente começou, para mim, bem antes do Yoga fruto de um grande questionamento que sempre me fez parecer chalupa em frente ao espelho, estranha aos meus semelhantes (que como crianças e adolescentes logo trataram de me gozar) e altamente impertinente perante os mais velhos. Não passou muito tempo até me tornar consciente de que não estava bem com a minha Vida nem a minha Vida estava bem para quem me rodeava (bom, este segundo momento só aconteceu quando fui para a faculdade e comecei a ter Vida própria, seja lá o que isso for). Parecia que o que quer que fizesse, fazia errado: relacionamentos errados, escolhas erradas, palavras ditas de forma errada, palavras ouvidas distorcidas da intenção original, enfim, a minha pegada ecológica era gigante mesmo que fosse acérrima fã da reciclagem, vegetariana, activista na Greenpeace e devorasse todas as revistas da National Geographic.

Na verdade passei quase 20 anos a viver como se fosse um E.T no fundo de um poço e estava decidida a mudar. Foi aí que descobri a necessidade de uma Ecologia Pessoal, longe ainda de saber o que isso significava de forma clara e objectiva. Naquela altura tratava-se apenas de ter uma vida com o menor impacto negativo possível sobre o que me rodeava. Felizmente, neste percurso cheio de visitas a psiquiatras e psicólogos, apenas um se aventurou a me prescrever algo (o que no final de um blister resultou numa ida para o hospital terminando assim a minha relação com a medicação) existiu sempre uma motivação interna de muito silêncio e recolhimento (graças ao Kapha que existe em mim), muita vontade de conhecer e aprender (graças ao Pita em mim) e muita criatividade e sensibilidade (trazidas pelo meu Vata agravado) para “inventar” terapias desde “escrita criativa” (inúmeros diários com esquemas, desenhos, textos, grafismos), “yoga” (um conjunto de movimentos corporais que mesclavam dança, ginástica e acrobacia), “pranayama” (brincadeiras com a respiração e muita vontade de reter a respiração até desligar e redescobrir o ligar de novo).

Sou de facto obrigada a usar o “cliché” : “o Yoga existe na minha Vida desde sempre”. Contudo, curiosamente (para quem não me conhece) a palavra Yoga ouvida e sugerida por outros era para mim como mastigar algodão, uma exemplo perfeito de arrepio e aversão. Principalmente na minha adolescência, momento da Vida em que claramente Pitta se posiciona com mais força e esse tipo de prática não era para mim forte e estruturada o suficiente para que valesse a pena sequer me aproximar das “seitas” e “freaks” que a representavam na minha cabeça estereotipada.

Felizmente, algo em mim falou mais alto e deixei-me ir na corrente de um movimento fluido porém rápido e intenso, como uma vaga de um tsunami que aparece do nada, acontece e sai deixando uma outra realidade que inicialmente parece apenas caótica e sem sentido.

Foram 10 anos tipo bola de uma máquina de pinball, atirada para uma catadupa de vivências que alimentavam uma trajectória de acontecimentos aparentemente sem lógica ou relação: viagens, acontecimentos e pessoas surgiram de forma instantânea até me conduzirem de forma bem suave ao corpo de conhecimento teórico e experiência do Yoga e Ayurveda Tradicional. Quando dei por mim já não havia forma de voltar atrás, eu era já outra pessoa e CONSCIENTEMENTE o Yoga e o Ayurveda estavam agora integrados em mim, como uma marca de nascença que só agora fora descoberta.

Como todos os  que vivem o Yoga e o Ayurveda, também eu não os sinto ou uso como meio, como uma profissão ou tão pouco como um conjunto de diplomas, livros ou blocos de notas que uso em tempos de dor. Yoga e Ayurveda são a minha Vida e por isso senti desde logo a necessidade de partilhar criando um espaço para acolher pessoas que sentissem os mesmos desafios que eu nas suas vidas e vontade de intervirem sobre ela. Naturalmente surgiu o BmQ, fruto de um monte de sincronias sem as quais nada seria possível.

Mais um cliché: “o que tem de acontecer acontece quando tem de acontecer”.

Naturalmente, em menos de 5 anos o BMQ cresceu e acolheu, graças ao apoio dos meus Professores e Equipa de Anjos, pessoas tão ilustres como: Dr. Rugue, Dr. Avinash Lele e Dra Bharati (fundadores do Internacional College of Ayurveda), Dr. Subnash Ranad (actual presidente do ICA), Dr. Mandar, Dr. Gunvant Yeola, Gunesvara Das, Pedro Kupfer, Tomaz Zorzo, Anand Zorzo, Dany Sá, Miguel Homem, Lu Andrade… sei lá, tantos e tantos.

Mas (momento para mais um ou dois clichés) “tudo tem o seu tempo”, ou como prefiro “tudo muda a todo o instante”, e momento actual que vivemos trouxe a necessidade de nos reinventarmos. Não curiosamente ou fruto do acaso, como muitos lhe gostam de chamar, o momento veio apenas permitir tudo o que já se cozinhava nas mentes criativas que me acompanham fazendo deste momento um momento altamente criativo, produtivo e transformador.

É esta alegria e entrega ao principio criativo Universal que me fascina e me faz chamar a esta rubrica a YOGUI LIFE. Aquele que de facto caminha com Yoga e Ayurveda, não os usando como mero meio, caminho ou ferramenta, percebe com alegria a Vida como uma viagem constante, atravessando caminhos de terra batida e auto-estradas com a mesma tranquilidade e leveza pois é desta pluralidade que surge a unidade. Por outro lado, o Ayurveda mostra que durante esta viagem vivemos num constante processo de troca não havendo perdas nem caos, quanto muito uma ordem desconhecida.

Apresentar-vos as minhas descobertas nesta caminhada a que chamo VIDA, e que se faz caminhando, pretende ser uma partilha humilde e respeitosa. Algo que me faz sentir bem. O vosso feedback, “like”, comentário ou partilha do texto nas vossas redes sociais ou entre a vossa rede de amigos é uma oportunidade para perceber se a partilha é apenas um desejo do Ego (só me fazendo sentido a mim) ou de facto uma vontade cuja realização traz em si mesmo um preenchimento interior.

Finalizo esta crónica com uma grande aprendizagem desta caminhada, talvez a que me traz mais alegria e por isso Saúde e Paz:

“A melhor medida da Partilha é a Alegria da experiência que conduz à partilha.”

(autor desconhecido)

Fruto desta partilha surgiu o BmQ que diariamente se transforma, e também agora se está a transformar num método com diferentes programas, para diferentes pessoas, em diferentes momentos.

A nossa missão é ajudar e incentivar nos primeiros passos da caminhada ética de Viver, condição indispensável para que a Vida desperte para o seu potencial de plenitude e Paz numa transformação pessoal efectiva que se possa manter mesmo depois da sua conclusão. E isso, vai muito além da prática de asana semanal.

Como tornamos isso possível?

Em primeiro lugar temos consciência que este é um caminho de todos mas não para todos e isso deve ser claro e respeitado.

Numa sociedade marcada pelo consumismo, mediatismo e imediatismo não há tempo para parar e pensar, não há tempo para escolhas conscientes. E se tudo isto não fizer sentido? Não, mais vale não pensar e deixar-me ir, afinal o relógio não pára.

Até parar!

Apesar de comum, não é preciso atingir o próprio limite para mudar. Não é preciso enfrentar um momento de queda evidente, quando o corpo parece já não ter força para responder às necessidades do dia a dia, ou já não tem de facto, e a mente já não consegue lidar com o acordar, chegando aos extremos do desânimo. Podes mudar agora, podes mudar a qualquer momento. Esta mudança não se refere à pseudo-mudança de introduzir novos comportamentos, tirar um pedaço ou órgão, tomar uns comprimidos, fazer umas aulas de yoga e meditação mas sim uma mudança efectiva de paradigma com total entrega e profunda consciência do tempo e investimento que a caminhada requer.

Trata-se de mudar de Vida meus caros.

O BmQ serve para todos os que verdadeiramente queiram e tenham disponibilidade para reassumir a responsabilidade pela sua própria saúde e interesse pela sua própria vida. Claro que existem muitas mudanças de direcção no caminho, paragens, inversões de marcha. O argumento comum da não continuidade de um programa cuja eficácia ele mesmo comprova é a falta de capacidade de concentração em Si – “A vida simplesmente aconteceu e quando dei por mim já estava muito longe do caminho que tinha escolhido. Perdi-me. Perdi o foco”, este é o testemunho comum de alguns pacientes e alunos.

Sim, de facto a vida acontece e com ela muitas coisas que não controlamos. De facto existirá algo que controlamos? Não sei. O que sei é que da observação atenta aos detalhes do dia a dia pequenas mudanças surgem que rapidamente resultam em grandes transformações. Sei também que é fundamental termos alguém que nos motive e inspire a seguir mesmo nos momentos mais desafiantes, é fundamental pertencer a uma egrégora, há quem lhe chame tribo ou simplesmente familia. Nós chamamos BmQ.

O propósito dos programas BmQ (BacktoLife, Belly Love, Ecologia Pessoal, Ayurkitchen, Challenges) é de te proporcionar ferramentas adequados à tecnologia interna inata que tens e te permite uma existência orgânica/ecológica e funcional logo uma profunda paz interior, firmeza e auto-controlo.

Porém, aceder a esta tecnologia, que nos é inata, após tantos anos de “bugs”, “updates” e “bias” é tarefa  bem mais exigente que fazer um doutoramento ou obter qualquer grau académico uma vez que a mente se tornou indisciplinada e caprichosa. Trata-se de um processo de RE-EDUCAR a própria mente, aquilo que acreditamos ser e do qual acreditamos depender, e isso é algo que não se consegue apenas estudando conceitos filosóficos em livros e palestras ou praticando yoga e meditação 7h por semana.

Este trabalho não é uma prática superficial nem em autonomia, é um trabalho que envolve um mergulho profundo nas dimensões internas da mente e da consciência. Para podermos dar este mergulho, precisamos de três coisas: (i) método certo, (ii) instruções certas e (iii) compreensão certa. É aqui que entra o BmQ.

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BACK2LIFE | Porque todos temos duas Vidas

By | BACK2LIFE

Porque todos temos duas Vidas,
A SEGUNDA COMEÇA QUANDO PERCEBEMOS QUE TEMOS APENAS UMA

 

Existe um momento na vida em que, alguns de nós, sentimos uma vontade incontrolável de parar e reavaliar. Não me refiro a momentos comuns como as passagens de ano e aniversários. Refiro-me a momentos efectivos em que procuramos o propósito de uma vida corrida entre casa, trabalho e pequenos momentos de lazer que nos sabem a pouco, que existem aos poucos e mesmo nessa migalha de existência são relegados para o tempo de um futuro incerto numa sociedade em que ter nome, fama e dinheiro é premissa de existência e tudo o que não seja uma acção em prol disso mesmo é pura perda de tempo.

Se fazes parte desse diminuto mas crescente clã de “alguns de nós” seguramente esse momento já te bateu umas certas vezes na vida, aparecendo como uma vontade simples de ficar em silêncio ou, para os mais loucos e aventureiros, uma tentativa de esticar o silêncio de um momento para o dia inteiro. Porém, por vergonha, baixa-auto-estima e forte julgamento pessoal talvez tenhas cedido ao berro estridente de uma voz interior que aponta: “que disparate, que perda de tempo, deixa para mais tarde”; e assim vamos protelando a existência para a saudosa lembrança daqueles que ficam quando partimos.

Asseguro-te que é possível VIVER a Vida de forma clara, objectiva, plena e prazeirosa. Arrisco até dizer que é possível ser feliz a tempo inteiro pois apesar de não teres controlo sobre a Vida tens um poder pessoal incrível de intervir nela.

Repara, SABES TANTO DE TANTAS COISAS : sabes do teu trabalho e possivelmente de mais dois ou três (porque te fizeram acreditar na importância da multidisciplinariedade), sabes sobre família, educação, parentalidade e  crises conjugais. Sabes sobre direitos sociais, ambiente, história, ciência e política, mas POUCO SABES DE TI. Controlas agendas, máquinas, pessoas, tempo e calendários mas tens uma dificuldade incrível em controlar a própria mente e canalizá-la à tua vontade.

Este é o lugar comum da maior parte da humanidade que parasita a vida escrava dos desejos e aversões sem poder pessoal de investigar as suas vontades não contaminadas pela ambição de ser em comparação ao outro. Este é o lugar da maioria de nós antes de se tornarem em “alguns de nós”. Esse momento de metamorfose inicia no momento em que aparece o questionamento, eu chamo a isso o primeiro despertar. Mas, como todos os despertares dos últimos anos, habituaste-te a ignorar o despertador (esse aparelho que de tão indelicado deixou de ter forma própria e é agora um acessório sem grande destaque em qualquer telemóvel) e a ficar um pouco mais onde estás apesar de saberes que em breve vais saltar da cama taquicárdio e atrasado para coisa alguma.

Mas talvez hoje tenha acontecido de forma diferente. Talvez por leres um livro, ou por te teres cruzado com um amigo que não vias há dias (e quando deste por ti passaram afinal anos) e perceberes o tão bem que está em comparação  a ti que pareces Pai dele, ou talvez estejas a passar por uma crise pessoal, familiar, conjugal ou profissional. Seja o que for que tornou este momento diferente agradece pois este é o teu MOMENTUM. Este é de facto “o primeiro dia do resto da tua vida” como canta Sérgio Godinho.

Existem 3 tipos de pessoas que me procuram:

  1. A grande maioria que não sabe descrever de forma clara e objectiva a verdadeira razão que a traz até mim mas que que se cruzou com o tal amigo que lhe comentou da transformação pessoal efectiva que obteve com o Programa Back2Life e que partilha o meu contacto.
  2. Os “casos perdidos ou ignorados” pela medicina Ocidental que querem fazer algo por si mesmos uma vez que os outros que validam lhes dizem que não há mais nada a fazer (exemplo: doentes oncológicos, dependentes químicos de ansiolíticos e antidepressivos, casais com problemas de fertilidade, diabéticos, hipertensos, TOC, doentes crónicos de desordens esqueléticas, incontinência urinária e fecal).
  3. E alguns, felizmente cada vez mais, casos de despertares que querem finalmente começar a viver as suas vidas de forma consciente ora porque viveram recentes perdas, rupturas ou muito frequentemente grávidas que sabem que agora é o momento para aproveitarem a oportunidade de tomarem as rédeas da sua Vida e felicidade.

Felizmente são cada vez mais os que se comprometem com o despertar mas ainda existe uma franja que quando confrontado com o “frio lá fora” decidem que ainda não é o momento certo para despertar e preferem recolher ao aconchego da rotina que não resulta mas conforta. A questão agora é tua – “Não sei se vale a pena investir este tempo em mim, este dinheiro. Como posso ter garantias do resultado? E se for apenas mais um daqueles impulsos de mudança que acabo por largar com o tempo”.

Pois, o compromisso com o próprio despertar, de assumir um compromisso Back2Life, é de facto uma decisão pessoal pois não cabe a ninguém, que não tu mesmo, convencer-te a fazer algo, motivar-te. A motivação é algo que tem de vir de dentro e que só lidera o primeiro passo. É preciso muita força, disciplina e determinação para manter um caminho que, te asseguro é feito de solavancos, desafios, corpo e mente doridos. Só não sabe isso quem nunca caminhou.

Assumir a liderança da tua Vida é A CAMINHADA da tua Vida, bem mais exigente que um doutoramento ou qualquer grau académico pois este processo de mudar a própria natureza da mente para que manifeste algo que antes não se evidenciava na estrutura da personalidade é algo que não se consegue apenas estudando conceitos filosóficos em livros e palestras. A MUDANÇA DE PARADIGMA é algo que tem de ser praticado e descoberto pessoalmente para se ter a verdadeira experiência dos seus benefícios.

Para podermos dar este mergulho, precisamos de três coisas: (i) método certo, (ii) instruções certas e (iii) compreensão certa. As duas primeiras O PROFESSOR QUALIFICADO garante, a outra depende apenas de ti.

[Lara Lima]

 

Vamos a isso?

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NARAYANA

By | DAILY AYURVEDA

Om Namo Narayanaya

Narayana é um dos muitos nomes usados pela tradição védica para representar o senhor Vishnu, parte da trindade hindu (Brahma-Vishnu-Shiva) que se relaciona om a vida para preservar e sustentar a lembrança do mistério no Universo.

Porque iniciar este Blog com uma referência a Narayana?

Com o aumento exponencial do acesso à informação, ao conhecimento e à história de cada povo e símbolos, temos a oportunidade de nos aproximarmos ao que mais vibra connosco, o que nos inspira a agir, o que nos motiva a acção. Sempre fui uma pessoa de fé porém sem lhe saber dar uma direcção. Sempre houve em mim a certeza de que a Vida não podia ser apenas isto, que a realidade não era apenas a que os meus olhos alcançavam mas a representação da fé na cultura em que nasci deixou muito cedo de fazer sentido pela ausência de histórias e presença de uma repetição evangelizadora que me perturbava em vez de me inspirar.

Com os meus anos de estudo e prática dentro da Tradição Yoga e Ayurveda a afinidade com a mitologia Médica naturalmente se desenvolveu assim como o claro reconhecimento que esta abordagem mitológica tem para mim na forma como me permite observar e reconhecer a espiritualidade subjacente à vivência pessoal e com o planeta. 

O meu propósito neste Blog, é apenas partilhar um pouco do que a mim me motiva a ser uma pessoa melhor, a desenvolver o meu potencial humano e praticar uma sabedoria de melhor viver comigo e com o Mundo (a isso chamo de Ecologia Pessoal e abordarei noutro texto).

Para questões mais profundas e discussão sobre a veracidade dos textos mitológicos existem diversos e profundos estudos académicos e livros incríveis que referendam a espiritualidade nas mais diversas vertentes do pensamento – como na psicologia, na filosofia e na saúde.

O nome Narayana é composto de Nara (humano, homem) e Ayana (eterno, sem fim), ou seja, é uma representação de Vishnu na Terra (único lugar até ver onde se encontram Seres Humanos). Apesar da sua forma humana – Nara, a matéria que constitui o corpo de Narayana não apresenta as qualidades perecíveis da matéria sendo então eterno, sem fim – Ayana. Neste contexto Narayana serve o nome de Deus, do Senhor que governa a Terra, o símbolo da mais perfeita ordem (em referência à ordem que premeia todas as coisas e situações, mesmo aquela que a nossa perspectiva limitada, no tempo e no espaço, não nos permite reconhecer), Narayana representa também o início.

A sua representação mais comum é a que se apresenta na imagem acima, flutuando sobre ondas em cima das costas da serpente – Shesh Nag, segurando em cada mão um dos seus atributos divinos: um búzio – Pantchdjanya (que ao ser soprado ressoa o som que deu origem ao Universo – Om), um disco de energia – Sudarshana (representando o controle dos 6 sentimentos), um lótus Padma (que representa a pureza e verdade) e um cajado – Kaumodaki (que representa a força física e mental). Do seu umbigo, nasce uma flor de Lótus da qual emerge Brama, o deus criador do universo.

Outros nomes de Vixnu que derivam dos seus atributos:

  • Acyutah (firme, permanente)
  • Ananta (sem fim, eterno, infinito)
  • Kesava (de cabelo abundante e belo
  • NARAYANA (o que está sobre a água)
  • Madhava (relacionado à primavera)
  • Govinda (chefe dos pastores: um nome de Krishna)
  • Madhusudanah (aquele que destrói o demônio Madhu)
  • Trivikrama
  • Vamana (anão)
  • Aridhara
  • Hrsikeshah
  • Padmanabha (de cujo umbigo brota o lótus que contém Brama)
  • Damodara (um nome de Krishna)
  • Gopala (pastor: refere-se a Krishna)
  • Janardanah
  • Vāsudeva (filho de Vasudeva: refere-se a Krishna)
  • Anantasayana
  • Sriman
  • Srinivasa

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Lara Lima
– Fundadora do Método BmQ
– Professora Yoga & Ayurveda
– Terapeuta Ayurveda